Personalização de produtos marcam preferências dos clientes da Sampedro

A Sampedro tem vindo a notar "uma maior tendência para a personalização de produtos, particularmente com bordados ou monogramas feitos em tear". A afirmação parte de Diogo Gomes, administrador da Sampedro, que explica que "há alguns anos os clientes compravam mais artigos lisos, mas agora querem que a imagem do hotel se reflita também nos seus produtos têxteis".

A sustentabilidade é um outro fator que tem vindo a ser "cada vez mais notado", com os clientes a questionarem "o país de origem das matérias primas, mas também a durabilidade dos produtos que adquirem". Os produtos em 100% algodão, com contagem acima dos 200 fios, são os mais procurados pelo segmento hoteleiro, a par do cetim de 500 fios, que, de acordo com Diogo Gomes, está a ser o "campeão de vendas" da Sampedro.

Atualmente, dentro do segmento hoteleiro, 34% do volume de negócios da Sampedro é dedicado ao território nacional e os restantes 66% cabem a clientes internacionais. Se a indústria têxtil para a hotelaria em Portugal "foi bastante afetada pela pandemia" - com a Sampedro, a reportar uma diminuição de vendas para o setor hoteleiro de 58%, em 2020, quando comparado com 2018 - Diogo Gomes afirma que a empresa já regressou aos níveis de faturação de 2018: " No segmento de hotelaria fechamos o ano passado 25% acima desse valor" refere.

O objetivo agora passa por "duplicar as vendas para hotelaria até 2030"razão pela qual a Sampedro reforçou a equipa comercial "sobretudo nos elementos afetos ao segmento de hotelaria. Como Diogo Gomes afirma, "estamos neste momento com esperanças em fornecer um cliente que nos procurou recentemente para abertura de hotel em Singapura e de um outro que irá abrir em finais deste ano, início do próximo, numa das praças mais emblemáticas da cidade do Porto"

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